sábado, 23 de junho de 2012

Pré-sal: BG Brasil vai monitorar a Bacia de Santos

Sistema inédito de monitoramento oceânico da Coppe/UFRJ em parceria com a BG Brasil é lançado durante a Rio+20

A Bacia de Santos, área onde se encontram campos em camadas do pré-sal, será agora observada por meio de um sistema inédito de monitoramento oceânico. As informações contribuirão para a segurança e eficiência de operação da BG Brasil para o melhor conhecimento e preservação do meio ambiente, entre outras finalidades. O levantamento será possível através do Projeto Azul, lançado pela Coppe/UFRJ e a BG Brasil,  durante a Rio+20, no estande da Coppe no Parque dos Atletas.  

Na assinatura do convênio que representa um investimento de R$ 20 milhões, o diretor de Tecnologia e Inovação da Coppe, Segen Estefen, destacou a importância do projeto em relação à proteção dos oceanos. "Apesar das dificuldades de se chegar a um acordo sobre o tema no documento desta conferência, os oceanos necessitam de todo o suporte, especialmente dos cientistas, das empresas e dos governos”, disse.

Para o presidente da BG Brasil, Nelson Silva, este é o maior investimento em pesquisa da Companhia no país. Segundo o executivo, a empresa pretende investir muito mais na área de petróleo e gás, tornando-se a segunda maior operadora de petróleo do país até 2020. "O conhecimento das características marítimas da Bacia de Santos é de extrema importância para as atividades do setor de óleo e gás. O Projeto Azul também irá contribuir para a capacitação de profissionais de Oceanografia Operacional, colaborando para o desenvolvimento da Ciência e da inovação no Brasil", ressaltou.

O Projeto Azul vai coletar, durante três anos, informações sobre a dinâmica das correntes oceânicas, temperatura, salinidade, PH, oxigênio dissolvido, clorofila, cor e matéria orgânica, entre outros parâmetros, que serão reunidos e analisados pelo Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia (LAMCE/Coppe). O monitoramento será feito com ajuda de robôs mergulhadores (seaglider), derivadores (boias acopladas com medidores), perfiladores (obtêm, dentre outros parâmetros, o perfil das correntes principalmente em águas profundas) e imagens de satélite. Os robôs mergulhadores e demais equipamentos estão sendo importados dos Estados Unidos e serão lançados ao mar no segundo semestre pela empresa de oceanografia Prooceano, que atuará no manejo dos equipamentos e na coleta de dados.

BG no Brasil

A BG está construindo na Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro, o seu principal centro tecnológico global, com um investimento de US$ 2 bilhões destinados à pesquisa e desenvolvimento no Brasil. O presidente da BG Brasil, Nelson Silva, disse que os investimentos serão necessários para acompanhar as atividades da Petrobras com a entrada em operação do pré-sal, e consequentemente ampliar o portfólio global da empresa. “Hoje o país responde por apenas 1% da produção mundial da empresa, mas com a extração do pré-sal passará a representar de 30% a 35% de toda a produção da empresa até 2020”, finalizou.



Fonte: Divulgação

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