As fontes de energia sísmica, mas utilizada são a dinamite e o vibrador em terra e canhões de ar comprimido em levantamentos marítimos. Cada uma destas fontes emite um pulso característico conhecido como assinatura da fonte que se propaga em todas as direções.
Os receptores utilizados para registrar as reflexões destes pulsos são basicamente de dois tipos: eletromagnéticos (geofones) para registros em terra, e de pressão (hidrofone) para levantamentos na água.
O geofone é composto por uma bobina suspensa dentro de um capo magnético gerado por um potente imã acondicionado em invólucro impermeável, que é firmemente cravado à superfície da terra. Quando uma onda sísmica atinge o geofone, o movimento relativo entre a bobina e o imã gera uma corrente elétrica que é proporcional a vários fatores, inclusive à amplitude da onda incidente.
Os hidrofones utilizam cristais pizoelétricos, que geram uma corrente elétrica proporcional à variação de pressão produzida pelas ondas acústicas na água. Estes receptores, a exemplo dos geofones, devem reproduzir o mais fielmente possível as vibrações mecânicas na forma de oscilações elétricas.
Estas oscilações elétricas são transmitidas até o sismógrafo, onde são digitalizadas, multiplexadas e registras (ou transmitidas via satélite para uma central de computadores) após severo depuramento e amplificação eletrônicos.
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